ARTIGO: O papel do controle externo na construção da sustentabilidade: escolhas que moldam o futuro

* Leandro Dall’Olio

Desde 1995, quando a primeira Conferência das Partes (COP) foi realizada em Berlim (Alemanha), o mundo tem se reunido anualmente para enfrentar um dos maiores desafios da humanidade: as mudanças climáticas. Essas conferências, organizadas sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), tornaram-se o principal fórum global para negociar compromissos, revisar metas e buscar soluções conjuntas para conter o aquecimento global e seus impactos, especialmente nas pessoas e países mais vulneráveis.

Ao longo dessas três décadas, marcos como o Protocolo de Quioto (1997) e o Acordo de Paris (2015) moldaram a governança climática internacional. Mas é na COP-30, que será realizada em novembro de 2025 em Belém do Pará, que o Brasil assume um protagonismo inédito: sediar a conferência no coração da Amazônia, símbolo vivo da biodiversidade e da urgência climática.