29/08/2024 - SÃO PAULO - Quinze servidores de diversas áreas do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) iniciaram neste mês as aulas do Mestrado Profissional em Gestão e Políticas Públicas na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB).

O Mestrado Profissional em Gestão e Políticas Públicas da FGV é um programa de pós-graduação 'stricto sensu', voltado a profissionais atuantes na área pública, que se compõe de uma grade de disciplinas obrigatórias e eletivas que abarcam gestão pública, economia política, economia no setor público, ciência política, sociologia e políticas públicas e metodologia científica.

As aulas acontecem com encontros presenciais e online duas vezes por semana. A duração prevista é de 24 meses, sob a coordenação do Professor Marco Antônio Carvalho Teixeira. 

.Oportunidade

Para os servidores, a chance de garantir o título de Mestre em Gestão Pública assegura alta no currículo e chance de aprimorar o cotidiano de trabalho no Tribunal.

A Assessora Técnica Deize Lins é uma das alunas. Ela conta que cursar um mestrado é um sonho antigo e, com as filhas adolescentes, poderá realizá-lo. “Sinto-me muito agradecida à vida por esta conquista e pela oportunidade que o TCESP proporcionou. Sei que é uma oportunidade enriquecedora para aprimorar meus conhecimentos e contribuir com os trabalhos que desempenho aqui”, aponta.

Deize também lembra que o fato de participar deste curso, com colegas de outros Tribunais de Contas, permite ampliar o olhar. “Conseguimos enxergar melhor as diferentes realidades de execução de políticas públicas em cada Estado, bem como sobre o papel exercido por outros Tribunais de Contas”.

Ela, que atua na área de Terceiro Setor, revela que sua pesquisa estará voltada para a análise de políticas públicas desempenhadas por essas entidades. “A minha expectativa é aperfeiçoar o meu trabalho. Com o meu trabalho de conclusão, quero contribuir para que as ações fiscalizatórias do TCESP sejam realizadas de forma ainda mais eficiente”.

Sua colega de turma, a Assessora Técnica Ivy Renata Moretto, diz que é uma experiência única estar nesta turma. “Que seria um grande aprendizado em termos objetivos e materiais era certo, mas a articulação e o contato com pessoas de outros Tribunais de Contas, com outras realidades, foi um ganho humano expressivo”, explica.

A servidora também ressalta a qualidade dos professores e sua grande produção científica e bagagem acadêmica. “O que particularmente me surpreendeu foi a abertura para um olhar sobre a relação dos Tribunais de Contas e os jurisdicionados. Nas últimas aulas, venho me questionando sobre como o TCE pode contribuir ainda mais no auxílio dos gestores, na construção e lapidação de agendas de políticas públicas pautadas em evidências, cujos resultados serão revertidos em melhorias de áreas tão caras à sociedade”.

O mestrado, para Ivy, ajudará a fazer com que o cotidiano do Tribunal conheça ainda mais as realidades locais para, sobretudo, produzir reflexos e melhorias sociais importantes aos cidadãos.

. Dinâmica

Ao todo, a turma é composta por 31 alunos. Os outros 16 mestrandos são oriundos de dez Tribunais de Contas diferentes, sendo 4 do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA); 2 do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCETO); e 3 do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Ainda há um representante de cada um dos seguintes Colegiados: Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL); do Estado do Amazonas (TCE-AM); do Estado de Goiás (TCE-GO); dos Municípios de Goiás (TCMGO); do Estado do Mato Grosso (TCE-MT); do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS); e do Estado de Santa Catarina (TCE-SC).