ARTIGO: Consumismo e reflexo na sustentabilidade
* Guilherme Augusto Gonzaga da Silva
** Tiago José da Silva
Desde a Revolução Industrial ocorrida no século XVIII, especialmente na sociedade ocidental, desenvolveu-se um modelo de sociedade voltada ao consumo. Essa mudança social se deu em um contexto de migração populacional para os centros urbanos, estimulada pela oferta de empregos em larga escala nas indústrias, que alteraram o modo de produção artesanal para o sistema de produção industrial em massa. Ao mesmo tempo que essa massa populacional migrou para os centros urbanos esses trabalhadores passaram a ser também consumidores com seu poder de compra aumentado. Nesse período, autores como Henry Ford defenderam o aumento de salários para os funcionários e a concessão de créditos bancários para ampliação do poder aquisitivo.
A partir desse modelo de sociedade baseada no consumo surgiu o conceito de “consumismo” que se trata do consumo em excesso, geralmente sem necessidade real. Tal comportamento evoluiu ao longo do tempo e se intensificou com a globalização na segunda metade do século XX e atingiu patamares ainda mais exorbitantes com a era da Informação.
Nesse contexto da atualidade, há uma constante disseminação de informações e propagandas direcionadas às massas pelos diferentes meios de comunicação, estimulando o consumo de tal modo que há uma alteração de valores coletivos, fazendo com que o consumo passe a carregar uma carga de status social e um meio de aceitação e validação social e indicador de pertencimento a grupos sociais específicos.
* Guilherme Augusto Gonzaga da Silva é Chefe Técnico da Fiscalização na Unidade Regional de Itapeva (UR-16)
** Tiago José da Silva é Auxiliar Técnico da Fiscalização na Unidade Regional de Itapeva (UR-16)
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