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08/12/2016 – SÃO PAULO – O professor e conferencista Clóvis de Barros Filho abriu, nesta quinta-feira (8/12), às 10h30, as atividades do IV Seminário ‘Caminhos Contra a Corrupção’ com uma palestra sobre ética que tratou do tema ‘Que brasileiros teremos que ser para ter o Brasil que queremos?’.

O evento realizado em conjunto pelo Instituto Não Aceito Corrupção (INAC) e pelo Tribunal de Contas de Estado de São Paulo (TCESP) se estende até esta sexta-feira (9/12) no Auditório Nobre ‘Professor José Luiz de Anhaia Mello’.

A abertura do seminário contou com a presença do Presidente do TCE, Conselheiro Dimas Eduardo Ramalho; do Procurador-Geral do Ministério Público de Contas do TCE, Rafael Neubern Demarchi Costa; do Promotor de Justiça e Presidente do Instituto Não Aceito Corrupção (INAC), Roberto Livianu e da Diretora-Executiva da entidade, Monica Rosemberg Braizat.

Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e Mestre em Ciência Política pela Universidade de Paris, Clóvis de Barros iniciou sua fala distinguindo os conceitos de moral e ética, dando exemplos de como ambos se aplicam nas situações do nosso cotidiano.

Segundo o professor, a moral é formada pelos limites que o próprio indivíduo impõe às suas atitudes, independentemente de vigilância externa, já a ética tem uma dimensão social e coletiva, e deve ser entendida como a ‘inteligência compartilhada a serviço do aperfeiçoamento da convivência’.

“A ética existe onde há convivência. E onde há convivência também há canalhice, que seria o atropelo da convivência harmônica pelo canalha em benefício próprio”, afirmou Barros. Ainda segundo ele, o exercício da ética é algo complexo, que demanda sopesar valores sociais que eventualmente entram em conflito. “Ética é a inteligência de identificar o valor mais relevante naquele momento para melhorar nossa convivência”, disse.

Ele também afirmou que a fidelidade em sentido amplo é o seu princípio preferido para aperfeiçoar a convivência. “Fidelidade é o alinhamento entre a prática e o discurso. Traz integridade à trajetória de um ser humano. Se não há fidelidade, o que um sujeito diz perde a confiabilidade. O respeito ao passado garante um futuro auspicioso”, concluiu.

Palestrante há dez anos no mundo corporativo, Clóvis de Barros filho é coautor dos livros ‘A Vida Que Vale a Pena Ser Vivida’, ‘Somos Todos Canalhas’, ‘Ética na Comunicação’ e ‘A Filosofia Explica as Grandes Questões da Humanidade’, entre outros.

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