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08/12/2016 – SÃO PAULO – Durante a tarde de atividades do primeiro dia de programação do IV Seminário ‘Caminhos Contra a Corrupção’, especialistas e jornalistas conduziram 2 (dois) painéis temáticos que trataram sobre a implantação de uma reforma política no sistema brasileiro e abordaram os impactos econômicos causados pela prática de corrução.

. Reforma política

Às 14h00, a exposição ‘Reforma Política para a construção da cultura de integridade’, teve como debatedores os cientistas políticos Humberto Dantas e Nuno Coimbra Mesquita. Os trabalhos foram mediados pelo Fabiano Angélico.

Dantas falou sobre alguns pontos tocantes à reforma política - número de partidos, imposições da cláusula de barreira, fim das coligações proporcionais e sobre a adoção do voto distrital confrontados com a representatividade frente à sociedade. “Para realizar uma reforma política é preciso mudar a cultura política, detectar quais os problemas e por fim fazer as escolhas que são necessárias”, pontuou.

Nuno Coimbra falou sobre as possíveis medidas a serem tomadas para promover mudanças no sistema eleitoral e levantou a questão da cultura política no país para apresentar casos e índices acerca do combate à corrupção e a redução da intolerância da sociedade a respeito do assunto, contudo. “Se quisermos debater reforma política é necessário uma cultura política que queira punir, aprimorar suas instituições e pressionar o poder público”, citou o palestrante.

. Economia x Corrupção

Na sequência, às 16h30, a jornalista Mônica Waldvogel foi moderadora do painel com o tema ‘Impactos econômicos da corrupção’, que teve como expositores o economista Luis Paulo Rosenberg, o Procurador de Contas do Tribunal de Contas da União (TCU), Julio Marcelo de Oliveira e o Decano do Tribunal de Contas paulista, Conselheiro Antonio Roque Citadini.

Nesse contexto Rosemberg apresentou alguns aspectos sobre o tema da fiscalização e a corrupção pode tirar o país de uma rota de crescimento. O Conselheiro Roque Citadini compartilhou sua experiência sobre a fiscalização dos atos da Administração Pública, onde pontuou que ‘o Estado tem que ser claramente público e transparente em tudo o que faz’.

O Procurador Julio Marcelo, ao citar o episódio das ‘pedaladas fiscais’, ressaltou a corrupção que tudo que deforma um processo rescisório, é um déficit de funcionamentos para as instituições. Ao final, os debatedores responderam perguntas do público e esclareceram as dúvidas dos presentes.

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